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domingo, 15 de agosto de 2010


A CEIA DO SENHOR JESUS

Introdução
Nesta noite vamos procurar compreender melhor o que significa a Ceia do Senhor. Celebrar a Ceia com entendimento é fundamental para a edificação e crescimento dos crentes que fazem parte do Corpo de Cristo.
A Bíblia está repleta de alianças. Aliança entre Deus e alguns homens e também entre homens. Desde o Antigo Testamento, encontramos Deus fazendo alianças. O Senhor fez aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. Fez com Davi, com Moisés e com tantos outros que o buscaram. Na verdade, em toda a Bíblia vemos Deus desejando fazer uma aliança “definitiva” com o ser humano.
É interessante observar que em todas estas alianças havia valores e símbolos que marcavam a aliança. Por exemplo: troca de cintos (1Sm 18.4 – Davi e Jonatas); troca de capas (1Sm 18.4 – Davi e Jonatas); corte ou circuncisão (Gn 17.11 – Deus com o povo de Israel); morte de um animal (Gn 8.20 / Ex 24.8); troca de nomes (Gn 17.5 / Ex 3.15); refeição ou banquete memorial (Gn 21.1 / Gn 26.20-28 / Mt 26.26-28 / 1Co 11).
A Ceia do Senhor é um símbolo, um memorial onde se lembra da aliança feita por e com Jesus. Por isso Jesus ensinou: “Fazei isso em memória de mim”. Quando um homem e uma mulher se casam, estabelecem uma aliança. A mulher troca de nome simbolizando que agora tem aliança com um homem. O homem passa a usar um anel, que demonstra que ele tem aliança com aquela única mulher. A data desta aliança fica marcada e é comemorada a cada tempo que passa. Foi isso que Jesus desejou fazer. Mandou-nos celebrar a aliança que ele fez com a Igreja, sempre que esta estivesse reunida.
Diante de tudo isso, sabemos que Jesus fez com que a Ceia fosse uma experiência espiritual significativa para os cristãos. No entanto, o valor da experiência da Ceia depende do estado em que se encontra o coração dos que dela participam.
Este era problema da Igreja de Corinto. É muito sério participar da Ceia com o coração despreparado ou de maneira descuidada. Por isso que Jesus falou que havia entre eles “muitos fracos e doentes” (1Co 11.30).
Proposição
A Ceia é uma oportunidade de crescimento espiritual e de bênçãos, se participarmos com a atitude correta. O que devemos fazer, então, para a Ceia trazer bênçãos e crescimento espiritual?


Uma instituição de Cristo e que deve ser nossa prática cristã (...) “o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha.” (1Co. 11.23-26.) Observando a expressão “fazei isto”, percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando Jesus repete a expressão “todas as vezes que”, mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.
Um memorialLugar algum das Escrituras mencionam o pão e o vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue do Senhor na hora em que o partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato ao dizer: “fazei isto em memória de mim”.
A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que ele volte! Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais. Um ritual de aliançaOs orientais davam muito valor às alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o que estava fazendo. Para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém poderia se submeter. Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo com isso, na ceia, um ritual de aliança. No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente estamos ‘aliançados’ com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas uma na outra (1Co. 6.17). Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não bastava apenas simpatizar-se com ele ou segui-lo pelos milagres que operava, mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue. Muitos não compreendem isto por não conhecer os costumes da época, mas era a este tipo de aliança que Jesus se referia ao proferir estas palavras: “Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele.” (João 6.53-56.) É óbvio que Jesus não falava sobre comer a carne literalmente, mas sim sobre aliança, sobre mistura de vida; isto fica claro quando o Mestre conclui dizendo que tal pessoa permaneceria nele e ele nesta pessoa. Este texto também não fala diretamente da ceia, mas sim da nossa aliança com Cristo; embora deixe claro qual é figura da ceia: um ritual de aliança no qual testemunhamos comunhão entre nós e o Senhor Jesus Cristo. Um tempo de comunhãoNo tempo apostólico as ceias eram também chamadas de “ágapes” (ou “festas de amor” – Jd. 12), o que reflete parte de seu propósito. As ênfases na expressão “corpo” que encontramos no ensino bíblico da ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta característica.









Um ato de conseqüências espirituaisNa epístola de Paulo aos Coríntios, fica claro que a Ceia do Senhor tem conseqüências espirituais; ela será sempre um momento de bênção ou de maldição para os que dela participam. Bênção: “Porventura o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1Co. 10.16.) Observe o termo “cálice da bênção”. Isto não é figurado, é real. A Ceia do Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam. Um outro termo empregado neste versículo, que nos revela algo importante, é “comunhão”; quando ceamos, estamos pela fé acionando um poderoso princípio, temos comunhão com o sangue e com o corpo de Cristo! O que isto significa? Quando derramou seu sangue, Jesus o fez para a remissão de nossos pecados, logo, ao comungarmos o sangue, estamos provando que tipo de bênçãos? A purificação, e também a proteção, pois o diabo não pode transpor o poder do sangue para nos tocar (Ex. 12.23; Ap. 12.12). E o que significa ter comunhão com o corpo? O corpo de Jesus foi moído porque ele tomou sobre si nossas enfermidades, e as nossas dores carregou sobre si, e pelas suas feridas fomos sarados (Is. 53.4-5). A obra redentora de Cristo nos proporciona cura física, e na Ceia do Senhor é um momento no qual podemos provar a bênção da saúde e da cura. Muitos estavam fracos e doentes na igreja de Corinto por não discernirem o corpo do Senhor na Ceia. Ao falar sobre comungarem com o corpo do Senhor, Paulo se referia não apenas ao corpo do Cristo crucificado por meio do qual somos sarados, mas também ao corpo ressurreto, no qual habita toda a plenitude da divindade e é fonte de vida aos que com ele comungam. A Ceia do Senhor deve ser um momento especial de comunhão, reflexão, devoção, fé, e adoração. Tudo deve ser feito de coração e com reverência, pois é um ato de conseqüências espirituais. Maldição. A Bíblia não usa especificamente esta palavra, mas mostra que a maldição pode vir como um juízo de Deus para quem desonra a Ceia do Senhor. Depois de ter dito que ao participar da mesa do Senhor a pessoa está anunciando a morte de Jesus até que ele venha, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, traz a seguinte advertência: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (1Co. 11.27-32.)
O QUE É DISCERNIR O CORPO DO SENHOR?“Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor.” I Co. 11:29

Dentro da teologia existe uma disciplina chamada hermenêutica. O que é hermenêutica? Em toscas palavras, hermenêutica nada mais é do que a ciência de interpretar textos antigos sendo uma das matérias de estudo no campo do Direito. Dentro do contexto teológico é a arte de interpretar a Bíblia. Dentre as inúmeras regras, a mais salutar e primordial de todas é a do exame do contexto. Vamos aplica-la aqui.O texto em lide reza:Entre os cristãos daquela época existia uma festa chamada “Festa Ágape” ou festas de amor (Judas 12). Era comum entre os cristãos celebrarem a ceia com esta refeição (esta prática perdurou até na época de Justino, o mártir) que era destinada a ajudar os pobres. Corinto era uma igreja problemática em termos de doutrinas (véu, dons espirituais, batismo, brigas, divisões e santa ceia). Os Coríntios não estavam discernindo o real objetivo de suas reuniões (v.17,18,20). Para eles aquilo era apenas uma festa como as demais festas mundanas da sociedade grega (Corinto era grega) da qual tinham vindo. Então, quando se reuniam, todos se embriagavam, (v.21) como faziam antes de se converterem e não discerniam que aquilo era muito mais que uma festa, era “em memória” de Cristo (v.25). Por isso as pessoas deveriam se examinar antes de tocar no pão e no cálice (v.28), pois correriam o risco de tomar a ceia de modo indigno, fora do propósito para qual fora estabelecida, ou seja, para a comunhão e não divisão dos fieis (v.18). Isto é o que Paulo queria dizer com discernir o corpo do Senhor. Não há nada que insinue no texto a herética doutrina da “Transubstanciação”. O contexto quando analisado honestamente não comporta tal idéia. Qualquer conclusão que passar disso é falsa! Para muitas pessoas, a Ceia é algo que as amedronta; preferem não participar dela quando não se sentem dignas, para não serem julgadas. Mas veja que a Bíblia não nos manda deixar de tomar, e sim fazer um auto-exame antes, pois se houver necessidade de acerto devemos fazê-lo o mais depressa possível (1João. 1.9). Deixar de participar da mesa do Senhor é desonrá-la também! Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la. Mas há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam sem escrúpulo algum do que é sagrado; para estes, não tardará o juízo. Participar da mesa do Senhor tem conseqüências espirituais; ou o cristão é abençoado ou é amaldiçoado. Não há meio termo; a refeição não é apenas um simbolismo; não se participa da Ceia do Senhor como se participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e de implicações no reino espiritual.




Quem participaA Ceia, como ritual de aliança que é, destina-se, portanto, aos que já se encontram em aliança com Cristo; ou seja, aos que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Há igrejas que só servem a Ceia para quem pertence ao seu rol de membros; consideramos isto um grande erro, pois a Ceia do Senhor é para quem o serve de todo coração, independentemente de tal pessoa congregar em nossa igreja local ou não; se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa. Os critérios básicos são: estar ‘aliançado’ com Cristo, e com vida espiritual em ordem. Contudo, não proibimos ninguém de participar, apenas ensinamos o que a Bíblia diz, para que cada pessoa julgue-se a si mesma. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado, foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lc. 22.3,21). A instrução bíblica é que a pessoa se examine a si mesma, e não que seja examinada pelos outros. Portanto, não examinamos ninguém, nem as proibimos, só as instruímos. Se a pessoa insistir em participar de forma indigna colherá o juízo divino. Onde aconteceNão há um lugar determinado para se realizar a Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela poderá ser feita. No livro de Atos, lemos que o pão era partido de casa em casa (Atos 2.46), o que nos deixa totalmente à vontade em relação a celebrá-la nas células; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: (...) “quando vos reunis na igreja” e “se alguém tem fome coma em casa...” (1Co. 11.18, 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local maior de reunião para toda a igreja. Portanto, como nos reunimos no templo e nas casas, à semelhança dos dias do Novo Testamento, também praticamos a Ceia do Senhor nos dois locais de reunião, sendo que a maior incidência se dá no templo quando reunimos todo o corpo local. Quando aconteceEntendemos que não há uma periodicidade definida pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus apenas disse: (...) “fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim” (1Co. 11.25b). Esta expressão “todas as vezes que” nos dá liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre em memória do Senhor Jesus Cristo. Celebramos a Ceia mensalmente no templo, e não temos periodicidade definida nas casas.


















Como é celebradaNo templo ela é celebrada pelo presbitério, que normalmente se serve dos diáconos para que ajudem na distribuição; já nas células, ela é celebrada pelos líderes e auxiliares com a autorização do presbitério. Na igreja primitiva, quando celebrada nas casas, a Ceia do Senhor era também chamada de “ágape” ou festa de amor. Os irmãos se reuniam para ter comunhão ao redor da mesa, onde tomavam suas refeições juntos; e juntamente com as refeições celebravam a Santa Ceia. Nas células é possível cearmos de maneira informal e festiva, e é o que procuramos fazer.

1) Devemos olhar para trás (vv. 23 a 26a)
O pão partido nos lembra o corpo de Cristo e o cálice o sangue derramado por Ele. É impressionante o desejo de Jesus de que seus seguidores se lembrem de sua morte. Normalmente nós queremos esquecer tudo o que envolve a morte de entes queridos.Jesus deseja que lembremos de como ele morreu. Isso porque a morte é a centro de todo o evangelho. Não é a vida nem os ensinamentos de Jesus que nos salvam e nos perdoam os pecados, mas sim, sua morte na cruz. Cristo morreu por nossos pecados, foi nosso substituto (Is 53.6 / 1Pe 2.24). Quitou uma dívida que jamais poderíamos pagar.No entanto, essa “memória” não é apenas uma lembrança de fatos históricos. É uma participação de realidades espirituais. Quando celebramos a Ceia não caminhamos em torno de um monumento apenas para admirar. Temos comunhão com o Salvador vivo, do qual nos aproximamos pela fé.
2) Devemos olhar para frente (vv. 26b)
Observamos que a Ceia do Senhor é “até que ele venha”. A volta de Cristo é a esperança da Igreja e de todos os cristãos. Jesus Cristo não apenas morreu por nós, mas também ressuscitou, subiu ao céu e, um dia, voltará para nos levar junto dele.
Uma das perguntas que todos teremos que responder um dia é: “O que você fez com meu filho Jesus Cristo?” Outra é “O que você fez com o que lhe dei”?
3) Devemos olhar para dentro (vv. 27, 28, 31 e 32)
Paulo disse que devemos participar da Ceia de maneira digna. Isso quer dizer que não podemos participar sem examinar o coração, discernir os pecados e confessa-los. Os Coríntios não examinavam a si mesmos, mas eram especialistas em examinar a vida dos outros.
A Ceia é um momento de “autópsia espiritual”. Precisamos olhar para dentro de nós e verificar se há algum pecado não confessado. Se não for assim, podemos nos tornar réus do corpo e do sangue de Jesus, pois foi os nossos pecados que o cravaram na cruz.
4) Devemos olhar ao nosso redor (vv. 33 e 34)
Não devemos olhar para os outros com o objetivo de criticar outros cristãos, mas sim, para discernir o Corpo de Cristo (1Co 11.29). Na verdade, a Ceia deve ser uma demonstração de amor e união na Igreja.
A Ceia do Senhor é uma refeição em família, e o Senhor deseja que seus filhos amem uns aos outros e cuidem uns dos outros. É impossível um cristão se aproximar de Deus e ao mesmo tempo se manter separado de seus irmãos (1Jo 4.11).Exemplo de Jesus partindo o pão. O pão simboliza o Corpo de Cristo, o corpo de Cristo representa a Igreja, que somos nós. A verdadeira Ceia acontece quando nos doamos como Cristo doou-se.
5) Conclusão
A Ceia é a celebração de uma aliança que Jesus fez conosco através de sua morte. Toda aliança é feita por direitos e deveres. Ao mesmo tempo que temos muitos direitos, não devemos nos esquecer dos deveres que temos.Por isso nenhuma pessoa que não seja genuinamente convertida deve participar da Ceia. Nem mesmo cristãos que não estejam com seus corações em ordem.A Ceia do Senhor deve ser um momento de celebração e festa. Jesus sabia que em breve sofreria e morreria, e mesmo assim “deu graças”. Deve ser um momento especial, com a expectativa de vermos o Senhor. Façamos o mesmo.

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