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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vaso de alabastro


“Seis dias antes da páscoa, Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Ofereceram-lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro estava entre os que se reclinavam à mesa com ele. Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume”. (João 12.1-3)

Faltavam poucos dias para a páscoa e Jerusalém fervilhava. O povo chegava de toda a parte para celebrar a grande festa. Na época de Jesus havia cerca de 50 mil habitantes em Jerusalém. Este número aumentava para cerca de 200 mil na época da páscoa. Jesus decidiu se afastar daquela confusão, e foi passar a noite em Betânia, cidade situada cerca de 3 km a leste de Jerusalém. Lá, Jesus visitou Simão, antes conhecido como “o leproso”, que o recebeu com prazer e lhe serviu uma boa refeição. Nesta época era comum as mesas serem baixas, pouco acima do chão. Por isso, as pessoas se sentavam no chão, e reclinavam-se à mesa. E lá estava Jesus, reclinado à mesa e cercado de amigos.

Marta servia a todos, enquanto seu irmão Lázaro estava sentado junto com seu amigo Jesus. De repente, Maria, irmã de Marta e de Lázaro, entrou no lugar onde Jesus estava. Ela se aproximou de Jesus carregando um vaso de alabastro contendo uma libra de nardo puro (Jo. 12:3) e quebrou o vaso, derramando o bálsamo sobre a cabeça Dele (Mc. 14:3).

O perfume era tão intenso que encheu toda a casa (Jo. 12:3). O nardo era um bálsamo raro extraído de uma planta nas regiões do Himalaia (Índia), e sendo um produto importado de longa distância era um artigo caro e raro. A quantidade citada na Bíblia (“uma libra”) equivale a cerca de 326 gramas. Este bálsamo poderia ter sido vendido por 300 denários (Mc. 14:5). Naquela época, um trabalhador recebia um denário por um dia de trabalho. Assim, o nardo derramado por Maria valia praticamente o salário de um ano de trabalho. Com este ato, Maria estava declarando que Jesus é mais precioso do que o mais puro nardo.

Nesta história, uma das muitas lições que podemos aprender é a importância de quebrar o vaso. Em Mc. 14:3 diz: “... e, quebrando o alabastro...”. Por que Maria quebrou o vaso? Era mesmo necessário quebrá-lo? Ele não poderia ter sido poupado? Não seria possível derramar o bálsamo sem quebrar o vaso? Na verdade, não! Observe a foto inserida no início deste texto. Esta é uma imagem de um vaso de alabastro encontrado em Canaã (Israel) datado de aproximadamente 1400 – 1200 a.C.

O alabastro é uma variedade do gesso, e era muito usado para fazer pequenos vasos. O vaso de alabastro era pequeno, com cerca de 14 cm de altura. Seu corpo era redondo, e ia afinando até o gargalo. Possuía uma pequena alça para que pudesse ser carregado preso ao cinto. Ele era selado (ou tampado) no gargalo para que o bálsamo não se perdesse e também para que o perfume fosse preservado. Desta forma, para usar o bálsamo, a pessoa tinha que quebrar o vaso. Para facilitar a quebra e para não correr o risco de quebrar demais o vaso e perder todo o bálsamo, o vaso possuía umas ranhuras em forma de espiral na altura do pescoço. Estas indicavam o local onde o vaso deveria ser quebrado e serviam também para facilitar a quebra. Como o vaso tinha que ser quebrado, não poderia utilizar apenas metade do bálsamo e guardar a outra metade. Era necessário usar todo o bálsamo de uma vez só. Por este motivo, o vaso de alabastro era pequeno, pois era a medida exata para caber uma quantidade suficiente para ser aplicada uma única vez.

O vaso de alabastro é criado justamente para isso. Ele é formado para guardar um bálsamo precioso, e sabe que terá que compartilhá-lo com as pessoas. O vaso de alabastro sabe que quando chegar o momento do bálsamo ser derramado, ele será quebrado. Mas isso não lhe causa dor, pelo contrário, ele sente prazer porque ao ser quebrado o perfume do bálsamo se espalhará pela casa toda, e todos sentirão o suave odor daquela fragrância. Ser quebrado não é o ponto mais baixo da história do vaso de alabastro. Pelo contrário. É o ponto mais alto. É para isso que ele foi criado.

Sabe, nós somos como o vaso de alabastro. Todos nós temos esse bálsamo dentro de nós. Segundo a Bíblia, nós somos o suave perfume de Cristo. Não podemos trancá-lo ou escondê-lo. Ele precisa ser compartilhado. Precisamos deixar que o vaso seja quebrado, para que o bálsamo seja derramado. Só assim, todos sentirão o seu suave perfume. Não lamente quando você for quebrado. Não lamente pela quebra do velho vaso. Preste atenção ao perfume que o Senhor está derramando em sua vida e através dela.

“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.”
ANDREA CHERFAN
IBTAUA

O Significado da Páscoa

É de se supor que todo cristão defenda o evangelho.
Em toda a história da vida cristã, homens lutaram e defenderam o evangelho; muitos deles morreram por esse evangelho. Contudo, existem duas questões que precisamos responder nesse grande desafio que é a vida cristã.
-Qual é a mensagem do evangelho?
-Qual é a esperança que o evangelho traz?
Páscoa do hebraico “Pesah” Quer dizer passagem ou mais precisamente “Passar por cima”.
Mas nós hoje vamos ver a páscoa sob uma nova ótica:
“... Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Muita gente acredita que o diabo queria que Jesus morresse na cruz, mas isto é um grande equívoco. Vemos pela Bíblia que exatamente o contrário:
O diabo por pelo menos cinco vezes vai tentar desviar Jesus do seu propósito.
Primeiro: no nascimento de Jesus: (Herodes manda matar todos os meninos recém nascidos);
Segundo: Na tentação no deserto: (Por várias vezes, Jesus será colocado à prova pelo diabo).
Terceiro: Na cidade dos Gadarenos: Quando Jesus efetua curas naquela cidade, as pessoas O expulsam dali querendo apedrejá-lo.
Quarto: No Getsêmani: (Quando oprimiu a Pedro)
Quinto: Em sua última tentativa de parar Jesus: Um dos malfeitores e a própria multidão pediam para Ele descer da Cruz. Mas Jesus conhecia bem o seu propósito, Ele sabia exatamente o que ia acontecer com Ele. Jesus não foi pego de surpresa. (O que aconteceu quando os soldados foram prender Jesus?); (Por que Jesus morreu numa cruz?) Existia na época pelo menos três formas básicas de condenação: Enforcamento, Apedrejamento e decapitação. A crucificação era uma quarta forma, mas só era usada em casos extremo como, por exemplo, alguém que causasse muita indignação na população.
Jesus então é preso pela guarda romana e passará por sete julgamentos:
-Julgamento Religioso: (A sua Doutrina)
-Julgamento Sacerdotal: (Diante de Caifas em sua casa)
-Julgamento no Sinédrio (70 homens cuja decisão só poderia ser revogada por Pilatos)
-Julgamento Penal: (Diante do procurador e chefe da guarda romana, Poncio Pilatos).
-Julgamento Político: (Diante de Herodes, o mesmo que havia matado João Batista).
-Julgamento Romano: (Os Açoites ordenados por Pilatos)
-Julgamento Popular: (A decisão do povo: “Jesus ou Barrabás”?).
E então, Jesus é condenado à morte por crucificação.
Para entender por que Jesus morreu numa cruz, é preciso voltar no tempo e analisar como eram os sacrifícios que Deus exigia para purificar o seu povo dos seus pecados.
O cordeiro tinha que ser sem defeito, sem mancha; depois era colocado amarrado sobre um altar de pedra para que seu sangue derramado escorresse pelo altar. Por essa razão Jesus morreu numa cruz, para que seu sangue escorresse sobre o madeiro. O que não aconteceria se Ele tivesse sido enforcado, decapitado ou apedrejado. Jesus morreu como cordeiro. O Cordeiro de Deus sem defeito.
A crucificação era o meio mais cruel que uma pessoa era submetida por ser condenada por Blasfêmia e Idolatria. Contudo, após sete julgamentos, não se achava nenhuma razão para condenarem Jesus.
Qual era a razão daquela condenação então?
Nós! Jesus pagaria no seu corpo derramando o seu sangue a dívida que tínhamos com Deus. Em Jesus, Deus fez Justiça. Nós fomos justificados no ato da morte de Jesus. A salvação para mim e para você saiu de graça, mas para Deus ela teve um preço, um alto preço! Custou a vida de seu único filho. Jesus na cruz experimentou algo que nunca havia experimentado: a separação do Pai. Jesus experimentaria de toda a ira do pai que recairia sobre si por causa do nosso pecado. Toda a sujeira da Humanidade estava sobre Ele. Quando Jesus bradou pela segunda vez e entregou o seu espírito, algo de muito diferente havia acontecido. Toda a natureza sentia essa separação. O universo agora estava mudo. Como se estivem dizendo para si mesmos: Deus foi ferido! Algo sobrenatural havia acontecido naquele momento. Deus homem estava morto!
Está consumado. Jesus reconciliava o mundo com Deus em seu corpo, cravado na cruz do calvário. Por uma fração de segundo toda a humanidade tornou-se perfeita diante de Deus porque todo o pecado estava no corpo de Jesus. Jesus então eliminou a acusação que havia contra nós com suas exigências legais encravando-a na cruz. Deus passa agora a ver o homem através do sacrifício de seu Filho. Cristo Jesus morreu a nossa morte para vivermos a sua vida!
Mas acreditar num Jesus morto é uma meia verdade, logo uma meia verdade é uma mentira completa. Jesus Ressuscitou!
Sabem que é a diferença entre nós e os Espíritas os Islâmicos e Russelitas?
-Onde está o corpo Joseph Smith? –Onde está o corpo do Buda? –Onde está o corpo de Charles Tazel Russel? –Onde está o corpo de Jesus? Ao terceiro dia o seu corpo não estava mais no sepulcro. (Mt 28:6). Se olharmos apenas para a morte de Jesus, correremos o risco de ter dó, pena de Jesus. Mas a sua morte já estava determinada pelo Pai e isso não pegou Jesus de surpresa. Por várias vezes Ele predisse sua morte e ressurreição. Não havia outra maneira. Não havia outro meio. Somente Jesus poderia no seu corpo destruir a maldição do pecado. Por isso precisamos entender a história por completa. E não somente a história, mas também a mensagem da cruz. Existe uma diferença grande entre história e mensagem; A história acontece sobre um pano de fundo. Há elementos sólidos envolvidos, há argumentos interligados que trazem uma razão; quanto que na mensagem, é preciso entender o seu significado intrínseco, é preciso mais que elementos físicos, é preciso reconhecer nas entrelinhas a sua aplicação prática. Não podemos e nem devemos acreditar somente num Jesus que morreu, mas também, num Jesus que ressuscitou dentre os mortos. Que está vivo à destra de Deus e em breve virá para buscar a sua Igreja.

Jesus sofreu antecipadamente por causa do pecado da humanidade, ao ponto de suar gotas de sangue. Este fenômeno é raríssimo. Em medicina é chamado de hematidrose. Ocorre quando uma pessoa é submetida a uma pressão emocional insuportável.
Jesus estava no Getsêmani quando isso aconteceu.
Getsêmani quer dizer prensa de azeite. Porque no monte das Oliveiras havia um lugar onde ficavam as prensas de azeite. Em hebraico, Gath Shemen que quer dizer: Lugar do azeite. Mas para quê servia o azeite?
O azeite servia para a lamparina do santuário. O azeite era responsável por manter a chama acesa. O azeite servia como óleo sagrado. O azeite servia para purificar os leprosos. E Jesus é o Azeite de Deus para o mundo:
Jesus é a Luz do mundo que nunca se apaga;
Jesus é quem nos unge como reis e sacerdotes;
Jesus com seu sangue cura homens e mulheres da lepra do pecado.
Como oliva, Jesus foi prensado e moído para que seu sangue fosse derramado sobre nós, como um óleo.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Amor inexplicável;
Amor incondicional;
Amor que levou Jesus a suportar tamanha dor;
Amor que levou Jesus a suportar a separação do Pai;
Amor que levou Jesus a deixar a sua glória;
Amor que levou Jesus a se humilhar se fazendo servo;
Amor de Deus por mim;
Não porque eu merecesse;
Nem para me tornar melhor que os outros;
Nem para me sentir o mais poderoso;
Nem para pisar os mais fracos;
Nem para ser adorado e ovacionado;
Jesus se humilhou e suportou a agonia da cruz, não pra que eu seja um artista, um destaque, mas simplesmente uma luz!
“O amor de Deus para com o homem é um amor incomum”.

Portanto, a mensagem do evangelho é está:

“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: Que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as escrituras.”
I Co 15:3,4

A esperança do Evangelho é está:

“...Na esperança de que a própria natureza será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da Glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.
E não somente ela, mas também nós que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.”

Rm 8:21,22,23

A páscoa significa para nós um túmulo vazio.